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Niterói quer retomar o Niterói Presente que o Governador Castro cancelou

A Prefeitura de Niterói divulgou nas suas redes sociais neste sábado, 24, uma postagem anunciando a retomada do programa Niterói Presente, que conseguiu reduzir os índices de violência no município entre os anos de 2017 e 2021, quando foi integralmente financiado e comandado pela prefeitura.

A postagem ainda manifesta pesar pela morte de Sebastião Lair Hipólito, porteiro de um colégio em Icaraí, assassinado na manhã da última sexta-feira, 23. “Sentimos profundamente pela perda do Seu Sebastião ontem, em Icaraí. Expressamos toda a nossa solidariedade à família, amigos e colegas da escola onde ele atuava. Nos últimos meses, os casos de violência tem nos preocupado cada vez mais”, diz um trecho da postagem.

O texto ainda parabenizou o trabalho da Guarda Municipal e dos policiais militares do 122º BPM que estão fazendo o policiamento ostensivo nas ruas. Além disso, disse que embora a segurança pública seja atribuição do Governo do Estado, a prefeitura pode contribuir com o convênio do Niterói Presente.

“Parabenizo o esforço da Guarda Municipal e dos policiais que estão nas ruas, mas é importante reconhecer a deficiência de efetivo do 12°BPM. A segurança pública é de atribuição constitucional do Governo do Estado, mas queremos o retorno do convênio do Niterói Presente. No programa, realizávamos o pagamento dos salários de policiais e coordenávamos a estratégia para garantir o patrulhamento a segurança dos niteroienses”.

“Entre 2017 e 2021 a Prefeitura colocou mais 400 policiais nas ruas por meio do Programa Niterói Presente, abrangendo todas as regiões e reduzindo os índices de criminalidade, por isso, o projeto tem que voltar.

Nos colocamos a disposição para retomar o financiamento integral do Niterói Presente e investir em pessoal, equipamentos, viaturas, tecnologia, ação integrada das forças de segurança e prevenção.”

De 2017 a 2021, 60% dos policiais que patrulhavam as ruas de Niterói estavam bancados pela prefeitura por meio de parcerias como o Proeis. Ao decidir acabar com o convênio, o Estado sinalizou que a segurança era atribuição constitucional sua.

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