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 Ainda não tem data para retomada do fornecimento no sistema Imunana-Laranjal

O Governo do Estado informou na tarde desta quinta-feira (4) as medidas que está tomando para a descontaminação da água no Sistema Imunana-Laranjal. No entanto, não esclareceu quando o fornecimento será reestabelecido. A paralisação do fornecimento começou na madrugada de quarta-feira (3), após a confirmação da presença da substância tóxica tolueno na área de captação.  

De acordo com a força-tarefa, o sistema é responsável por abastecer cerca de 2 milhões de pessoas de Niterói, Itaboraí, São Gonçalo, Inoã, e Itaipuaçu, na Região Metropolitana, além da Ilha de Paquetá, no Centro do Rio.

Segundo membros da força-tarefa, a substância tolueno encontrada na captação bruta é um hidrocarboneto aromático, inflamável, volátil, incolor e de odor característico altamente danoso à saúde se ingerido ou inalado. O composto é normalmente resultado da produção de gasolina e matéria-prima de solventes orgânicos em colas e tintas. 

Por ora, a Cedae identificou que a contaminação veio de uma área da Baixada, em canais artificiais de drenagem de fazendas: “A ação emergencial foi de isolar o ponto e agora tentar aprofundar a investigação para saber se a contaminação vem de um dos oleodutos de responsabilidade da Petrobras, que já nos alegou não usar oleoduto para transporte de nenhuma substância. A investigação vai apurar de onde vem a substância e ainda está em curso. Estamos trabalhando para reestabelecer o sistema de produção de água”.

Técnicos da companhia e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) rastrearam as margens do manancial e localizaram o foco do problema em um ponto do Rio Guapiaçu, em Guapimirim, na Baixada Fluminense. A ação está sendo realizada com helicópteros, embarcações e drones às margens dos rios Guapiaçu e Macacu.

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