O ex-prefeito de Caxias, Washington Reis, já foi cotado para disputar o Palácio Guanabara, para tentar o Senado ou até mesmo voltar para a Câmara Federal em Brasília. Mas tudo indica que ele será o vice na chapa do governador Cláudio Castro nas eleições de outubro. Só que até lá terá que resolver algumas questões na Justiça.
Washington Reis renunciou à Prefeitura de Duque de Caxias no início do mês passado para alçar voos mais altos nas próximas eleições.
Ele, que já cogitou ser senador, agora é o favorito ao cargo de vice-governador na chapa de Cláudio Castro. Mas o sonho esbarra em um processo no Supremo Tribunal Federal, em Brasília.
Reis foi condenado, em 2016, por crime ambiental – sentença que pode até tirá-lo das urnas em Outubro, depois que todos os recursos forem julgados.
Um dos recursos de Reis deveria ser julgado até esta sexta-feira (6) no plenário virtual do STF. Mas, a pedido do ministro Nunes Marques, o julgamento foi retirado de pauta.
Agora, o caso terá que ser julgado presencialmente pelo plenário, o que ainda não tem data para acontecer.
Secretarias
Washington Reis teria pedido cinco secretarias para apoiar Claudio Castro, além de vir vice-governador.
Tem quem jure por aí que o plano B , caso não se consolide como o vice na chapa de Cláudio Castro ao governo, seja na capital mesmo: concorrer à Assembleia — e brigar pela presidência.
Condenado a 7 anos de prisão
A condenação, em 2016, determinava pena de mais de 7 anos de prisão, jamais cumprida.
O Ministério Público Federal afirma que um loteamento irregular foi construído na reserva biológica do Tinguá, graças à ação do então prefeito Washington Reis.
Parte dos terrenos foi comprada pelos irmãos do prefeito, o agora deputado federal Gutemberg Reis e o atual deputado estadual Rosenverg Reis.
Segundo o MPF, Rosenverg e o irmão dele tinham também a função de ocultar dos órgãos do estado a participação de Washington Reis no evento criminoso, administrando e executando o loteamento.
Washington Reis passou a ser julgado no STF depois de ter sido eleito deputado federal em 2010.
Anos depois, voltou à Prefeitura de Caxias.
O processo contra os irmãos corre em separado na Justiça Federal do Rio. E foi retomado no início desde mês, depois de ser suspenso pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região.
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