A Seleção Brasileira inicia nesta sexta-feira (8) sua caminhada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, diante da Bolívia, no estádio Mangueirão, em Belém, às 21h45. Agora sob o comando de Fernando Diniz como técnico interino da seleção desde que foi anunciado para o cargo, em julho. A competição, aliás, traz mudanças em relação às últimas edições.
Mudança de sistema
A partir desta edição, seis das dez seleções participantes da América do Sul têm vaga direta garantida na próxima Copa do Mundo – o 7º colocado ainda avança para a repescagem. Nas eliminatórias, 10 seleções sul-americanas competirão entre si em duelos de ida e volta, no formato de pontos corridos.
Nos últimos anos, apenas quatro seleções sul-americanas se classificavam diretamente para a mundial, sendo que a 5ª melhor colocada teria que passar pela fase de repescagem. Vale lembrar que o aumento de duas vagas é consequência da mudança da Copa do Mundo, que tem um novo formato e ampliou o número de times participantes: de 32 para 48.
Vale frisar que a América do Sul não foi o único beneficiado: todos os continentes têm mais vagas disponíveis nas eliminatórias. A Seleção Brasileira se orgulha de ter participado de todas as Copas do Mundo e, portanto, não deve ser afetada diretamente pelo aumento de vagas. O Brasil disputa o top 6 com Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Venezuela e Bolívia.
Repescagem
A Fifa estipulou que seis países se classificaram para a fase de repescagem. Além do representante sul-americano, estarão no palco países da Ásia (1), África (1), América Central/Norte (2) e Oceania (1). A próxima copa será sediada pelos EUA, Canadá e México, os três países já estão automaticamente classificados.
Na primeira etapa da repescagem, as quatro seleções com pior ranking na classificação disputarão a sobrevivência em jogos únicos. Os dois vencedores avançam de fase e enfrentarão os dois times mais bem colocados em novos duelos de mata-mata. Os vencedores se classificam para a Copa do Mundo.
