
A Polícia Federal (PF) conseguiu nesta segunda-feira (21) acessar os celulares do advogado Frederick Wassef. Os aparelhos haviam sido apreendidos em São Paulo na última quarta-feira (21) por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas não tiveram as senhas fornecidas pelo criminalista defensor da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O acesso ao conteúdo só foi possível com técnicas adotadas pela perícia.
Dos quatro aparelhos apreendidos pelos policiais, que foram apreendidos em São Paulo na última quarta-feira (16), um era utilizado exclusivamente para conversas com Bolsonaro. Um dia antes, Wassef admitiu ter recomprado, com dinheiro vivo, nos Estados Unidos, um relógio Rolex dado de presente a Bolsonaro em viagem oficial à Arábia Saudita e vendido pelo ex-ajudante de ordens presidencial Mauro Cid.
A recompra teria ocorrido para atender uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) de recolhimento de presentes como parte de acervo da União, sem levantar suspeitas de sumiço ou comercialização.