Parte da fachada e o jardim central do Museu Nacional devem ser reabertos na semana do bicentenário da Independência do Brasil, em setembro. A informação é da direção da instituição. Os espaços estão fechados desde o incêndio que destruiu parte do museu, em setembro de 2018. As licitações para as obras tiveram início no ano passado, para que parte do bloco 1 ficasse pronta na data comemorativa.
A Prefeitura do Rio planeja uma festa de 24 horas na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte da cidade, onde fica o museu.
Já o centro de ensino e pesquisa, que vai ficar em um espaço anexo ao museu e vai abrigar as salas de aula e laboratórios, está na fase final de construção.
Até setembro, a instituição deve lançar ações culturais. Nesta quinta-feira (17), foi inaugurada a exposição “O que você sonha para o Museu Nacional?”, em parceria com o Goethe-Institut, de origem alemã.
No aniversário de 203 anos do espaço, no ano passado, as pessoas foram chamadas a enviar trabalhos artísticos pela internet respondendo a três perguntas sobre o futuro do museu e o papel dele na sociedade: o que você gostaria que as futuras gerações vissem no Museu Nacional; qual o papel do Museu na construção de um mundo plural; e como as futuras exposições podem nos ajudar a conhecer a vida na terra?
Cerca de 65 obras foram recebidas de várias regiões do Brasil. Quarenta e oito delas foram selecionadas para a exposição em três painéis, que vão ficar em frente ao Museu, na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte. Os trabalhos também estão no site do Goethe-Institute.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, afirma que o objetivo é incentivar a colaboração entre a população e a instituição para a renovação do espaço.
Um dos trabalhos expostos nesta quinta é um poema da escritora membro da Academia Volta Redondense de Letras. Aline Brasil conta que o trabalho ressalta a função do museu na formação de uma sociedade mais justa.
As obras devem ficar expostas até que os tapumes que cercam a reforma do Museu sejam retirados. A boa notícia é que uma parceria com a Câmara Comunitária de São Cristóvão deve permitir que os trabalhos sejam levados para escolas e metrô.
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