O Centro Cultural da Zona Norte, a ser construído no bairro do Fonseca, vai finalmente virar realidade. A Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa) marcou para o dia 04 de junho, às 11 horas, na sede da prefeitura, na Rua Visconde de Sepetiba, 987, 11º andar, a licitação para a reforma do casarão, restauração e construção do novo centro cultural da cidade.
O prazo para as obras será de 12 meses. O edital completo poderá ser retirado no site da Emusa (http://www.emusa.niteroi.rj.gov.br) ou presencialmente mediante a entrega de duas resmas de papel A4, na sede da prefeitura. A construção do centro cultural foi orçada em R$, 4,5 milhões. É uma reivindicação dos moradores da região e dos artistas da cidade.
O imóvel está localizado na Alameda São Boaventura e está abandonado há vários anos. O prédio está com a fachada toda deteriorada e repleta de pichações. O jardim, coberto de mato. Em agosto do ano passado, a prefeitura conseguiu, através de uma decisão judicial, o direito de uso para desapropriação do terreno.
Com dois mil metros quadrados, a propriedade foi construída há mais de um século por um comerciante português – o registro do projeto no setor de Urbanismo do município foi feito há 110 anos – e sempre pertenceu à mesma família, de sobrenome Mattos. Os donos viveram no local até o início dos anos 1990.
Um papel importante do futuro centro cultural será o de descentralizar eventos culturais em Niterói, hoje, concentrados na Zona Sul, com o Museu de Arte Contemporânea (MAC), Museu do Ingá, o Museu Janete Costa de Arte Popular (também no Ingá), e no Centro (Caminho Niemeyer e o Centro Cultural dos Correios, por exemplo).
Mesmo antes do começo da reforma do imóvel, artistas locais já promoveram encontros e eventos no local.
