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Ataques aéreos israelenses matam 47 pessoas no sul de Gaza

Ataques aéreos israelenses contra blocos residenciais no sul de Gaza mataram pelo menos 47 palestinos neste sábado (18), segundo disseram médicos, após Israel novamente alertar que civis precisam se realocar, enquanto se prepara para um ataque contra o Hamas na região sul do enclave, após subjugar o norte.

Autoridades palestinas acusaram o exército israelense de retirar à força a maioria dos funcionários, pacientes e pessoas deslocadas do maior hospital de Gaza, no norte, e abandoná-los a jornadas perigosas rumo ao sul a pé.

As forças israelenses, que tomaram o controle do hospital Al Shifa em sua ofensiva no norte de Gaza no início desta semana, alegando que o local escondia um centro de comando subterrâneo do Hamas, negaram a acusação, afirmando que as retiradas foram voluntárias.

Israel prometeu aniquilar o grupo militante Hamas, que controla a Faixa de Gaza, após a sua invasão à Israel em 7 de outubro, quando seus soldados mataram 1.200 pessoas e tomaram 240 como reféns para o enclave, de acordo com a contagem israelense.

Desde então, Israel bombardeou grande parte da Cidade de Gaza – o núcleo urbano do enclave -, ordenou o despovoamento da metade norte da estreita faixa e deslocou cerca de dois terços dos 2,3 milhões de palestinos de Gaza.

Autoridades sanitárias de Gaza aumentaram o total de mortos nessa sexta-feira (17) para mais de 12 mil pessoas, incluindo 5 mil crianças. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que esses números são confiáveis, embora estejam sendo atualizados com pouca frequência pela dificuldade de coletar informações.

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