
O hospital de al-Ahli na cidade de Gaza foi bombardeado por Israel nesta 3ª feira . O Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas, afirmou que ao menos 500 pessoas morreram ou se feriram na explosão.
O Hamas declarou em nota que o ataque é um crime de “genocídio” e que “revela o lado feio do inimigo e seu governo fascista e terrorista”. Afirmou ainda que a explosão à unidade de saúde “expõe o apoio norte-americano e ocidental à esta ocupação criminosa”. O presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas declarou luto de 3 dias.
O Exército de Israel disse que investiga o ataque. “Estamos checando”, afirmou o porta-voz Nir Dinar. O ministro da Defesa, Itamar Ben Gvir, afirmou que “enquanto o Hamas não libertar os reféns que tem nas suas mãos, a única coisa que precisa para entrar em Gaza são centenas de toneladas de explosivos”.
Já a Defesa Civil da Palestina afirmou que este ataque foi “sem precedentes”. O porta-voz Mahmoud Basal disse que “o que aconteceu esta noite [no hospital] é equivalente a um genocídio”.
Depois do ataque, representantes internacionais repudiaram o bombardeio. O diretor da OMS (Organização Mundia da Saúde) Tedros Adhanom Ghebreyesus condenou o ataque ao hospital. Apelou à “proteção imediata dos civis e aos cuidados de saúde, e à reversão das ordens de evacuação”.
O Egito também se manifestou a respeito da ofensiva e declarou que o “bombardeio israelense levou à morte de centenas de vítimas inocentes”. O país considerou o ataque às instalações e a alvos civis “uma grave violação do direito internacional e dos valores mais básicos da humanidade”.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou que o bombardeio “é o mais novo exemplo que os ataques de Israel [são] desprovidos dos valores humanos mais básicos”.