Uma ação realizada em parceria entre o Centro Integrado de Segurança Pública de Niterói (Cisp), agentes da 81ªDP (Itaipu) e policiais militares resultou na prisão de um casal de chilenos suspeitos de praticar assaltos no bairro de Camboinhas. Eles foram detidos nesta sexta-feira (19), em um shopping da Zona Sul do Rio de Janeiro enquanto tentavam despistar os policiais e trocar o veículo usado na fuga. Com a ajuda de mais um comparsa, que conseguiu fugir, eles furtaram joias avaliadas em mais de R$ 300 mil e vão responder por crime de furto qualificado.
O homem foi identificado como Fabian Andress Rubio Reyes, de 26 anos, e a mulher como Romina Gissellle Gamarra Santa, de 24 anos. O crime aconteceu no último dia 11 de abril. Com a placa do carro, informada pelos policiais que atenderam a ocorrência, o setor de Inteligência do Cisp passou a monitorar os suspeitos através do Sistema de cercamento eletrônico.
Nesta sexta-feira (19), os policiais da delegacia de Itaipu, munidos de informações do setor de inteligência e do Cisp, localizaram a dupla no momento que tentavam trocar um veículo alugado em uma locadora no Shopping Rio Sul. Com eles, foram encontradas duas chaves de fenda e dois pares de luvas, utilizadas para arrombamento e furto no interior de residências.
“Nossos guardas municipais começaram a procurar veículos com a possível placa, a partir da comunicação feita pela Polícia Civil. A partir daí, iniciaram o monitoramento através das câmeras inteligentes do sistema de Cercamento Eletrônico. Essas câmeras são capazes de descobrir um veículo em fuga ou participando de uma ação criminosa que já tenha acontecido somente com parte de uma placa ou pequenos fragmentos dela. E foi o que aconteceu. Essa parceria com os agentes da Polícia Civil e a PM no primeiro atendimento foi fundamental. Assim que a placa foi confirmada, foi montado o cerco e os suspeitos foram presos. O Cisp é uma ferramenta de extrema importância criada pela Prefeitura de Niterói para auxiliar as forças de segurança”, explicou o diretor do Cisp, Nilson Cunha.
De acordo com os presos, parte das joias teriam sido vendidas na favela da Rocinha. Algumas joias que estavam com a suspeita no momento da prisão foram devolvidas às vítimas.
